O nosso ser é uma doida roda que vira,
Um balouçar crescendo de balouço,
da cuja altura o mundo se mira.
O meu agrado e a minha delusão
não ficam ao saber caído
o que estava acima, no chão partido,
Mas que neste mudar
não há sentido este continuar.
Hoje somos tudo o que éramos outrora,
Amanhã seremos o que somos agora.